Mãe Feliz, Filho Feliz – Revista A3 edição Janeiro

Mãe Feliz, Filho Feliz – Revista A3 – Ed Jan 2015

Revista A3: Edição nº 21 (Janeiro e Fevereiro de 2015)

Título: Mãe Feliz, Filho Feliz

Texto: Michelle Occiuzzi (Mãe do Hector – 4 anos)

Mãe Feliz, Filho Feliz – Revista A3 edição Janeiro

“Precisamos criar os filhos para o mundo”… Ok, issojá sabemos! Masnunca desejamosque esse desapego aconteça tão cedo! Sou separada do pai do Hectorhá 3 anos e logo cedo precisei encarar que ele não era apenas meu!

Quando somos casadas com pai do nosso filho não percebemos qual é o valor da confiança. Temos receio de deixar os pequenos com os avós, padrinhos e familiares para curtir o nosso momento. Muitas vezes deixamos de sair com as amigas, pois não acreditamos que “o pai” dará conta das atividades. Mas e se você fosse separada dele? Teria escolha?

Aos cinco anos do meu filho, eu, mãe dele, não sei todos os detalhes do que ele faz, onde ele está ou se está bem agasalhado. Preciso confiar e acreditar que eleestará bem longe de mim. É difícil? Sim, muito…Afinal abraçamos a responsabilidade como se fossemos a única pessoa capaz de cuidar dos nossos filhos.

No primeiro ano eu entrei em pânico. Chorei, não dormi a noite e liguei milhões de vezes para o pai (e ele é um ótimo pai!). No segundo ano entendi que eu não tinha escolha (mas chorei também, rs!). Esse ano eu confiei mais e pudeperceber que tudo tem um lado bom(Se eu choro ainda? Não! Eu me emociono…hahaha). A verdade é que nada é mais importante para um filho do que ter pais felizes!

“Mãe feliz, filho feliz!”, este é meu lema.

Quando o Hector chega dos finais de semana ou das férias com o pai, ele me abraça apertado, me conta os detalhes e percebo que ele está forte, bem resolvido e feliz! Uma psicóloga me disse uma vez “Toda criação tem um lado bom e um lado ruim. Filhos de pais separados normalmente ficam mais independentes e lidam melhor com os conflitos”.

E é assim que caminho! A minha relação com o meu filho (e com o pai também) é fortalecida pela confiança. Meu filho escolhe aquilo que quer me contar e eu acredito. Ele me diz que está tudo bem e eu aceito. Eu digo que ele pode ir e ele vai…feliz!

E quer saber de uma coisa? É bom estar sozinha também, ter o meu tempo e cuidar de mim! Hoje eu namoro (quase um marido, falta só à aliança #ficadicahahahaha), saio com as minhas amigas, tomo sol de olhos fechados (quem é mãe sabe o quanto é difícil tirar os olhos das crianças na piscina, rs), cuido do meu corpo e da minha mente. Aprendi a dividir o meu tempo entre ser mãe, mulher e companheira! E isso só foi possível, pois um dia decidi encarar uma nova fase, apostei na confiança e segui o meu coração!

A saudade do meu filho e o desejo de abraça-lo todos os dias estará sempre comigo, e em qualquer idade, mas aprendi que ser mãe não é necessariamente estar de olho nele 100% do tempo e sim ter sabedoria para confiar no caminho que estou lhe ensinando a trilhar!

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Michelle Occiuzzi

Escrito por: Michelle Occiuzzi

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