Sabrina Sato encara avenida no pós-parto: “Esse ano será bem mais difícil”
Fotos: à esquerda, Sabrina Sato em desfile da Vila Isabel, em 2016 (Daniel Pinheiro/AG News). À direita, amamentando Zoe (Reprodução/Instagram).
25.02.2019 – Em entrevista publicada pelo G1 nesta segunda-feira (25), Sabrina Sato disse que está confiante para desfilar no Carnaval pouco mais de 3 meses depois de dar à luz Zoe, sua primeira filha, mas sente que “este ano será bem mais difícil”.
“Para encarar a avenida tem que ter muita resistência física e, pelo que estou sentindo nos ensaios, esse ano será bem mais difícil. Mas estou bem confiante e muito feliz em poder voltar para a avenida após o parto”, contou.
A musa sai à frente da bateria da Gaviões da Fiel, em São Paulo, no dia 2 de março. Dois dias depois, no dia 4, desfila como rainha de bateria da Vila Isabel, no Rio.
“Ligo para minha mãe o tempo todo para saber como ela (Zoe) está”
Também ao G1, Sabrina disse que vive uma rotina de primeiras vezes desde o nascimento de Zoe.
“Voltei a trabalhar recentemente e todas as ‘primeiras vezes’ foram muito difíceis, assim como imagino que seja difícil para todas as mamães. A primeira vez que fui trabalhar, a primeira vez que viajei de avião… Ligo para a minha mãe o tempo todo para saber como ela (Zoe) está e faço de tudo para que ela não perceba que eu não estou em casa. Tiro o leite e já deixo para ela mamar. Vou e volto correndo para que ela não sinta a minha falta. Mas a verdade é que eu sinto muito mais (risos)”.
* Clique aqui para ler a entrevista na íntegra.
5 estudos que mostraram que ser mãe é cansativo
Maternidade equivale a mais de 2 empregos
Um estudo realizado pela companhia norte-americana Welch´s Food constatou que a média de tempo gasto pelas mães em seus afazeres diários é de 98 horas por semana. O tempo é mais que o dobro de um trabalho cuja carga seja de 40 horas semanais. A jornada dessas mães começa por volta de 6h23 e termina aproximadamente às 20h31. A pesquisa acompanhou a programação semanal de 2.000 mães, com filhos entre 5 e 12 anos.
Fonte: Welch’s Food
Mães têm 5h a menos de sono por semana do que mulheres sem filhos
A Universidade de Queensland, na Austrália, estudou os padrões de sono de mães. Com isso, determinou que, comparando com mulheres sem filhos, as recém-mamães têm menos 5 horas de sono por semana, em média. A comparação também foi feita em relação aos pais. Nesse caso, concluiu-se que, apesar dos homens dormirem menos horas do que os homens sem filhos, continuam a ter mais horas de sono do que as mães: eles perdem “apenas” duas horas por semana.
Fonte: Universidade de Queensland
Cuidar dos filhos é tão estressante quanto trabalhar formalmente
Originalmente, Síndrome de Burnout referia-se a um estado de esgotamento profissional. A condição foi oficializada nos anos 1970 pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger, radicado nos Estados Unidos. A abordagem voltada à maternidade começou a ser estudada nos últimos dez anos pela psicóloga belga Moïra Mikolajczak. Seu título de PhD veio de uma pesquisa na qual verificou um alto nível de estresse entre mulheres – semelhante ao vivido no universo corporativo – quando questionadas sobre suas tarefas como mães.
Fonte: https://www.researchgate.net/
Só 48% das mães dormem mais do que 7 horas por dia
Um estudo da Universidade de Southern Georgia (EUA), feito com 5.805 norte-americanos, constatou que apenas 48% das mães dormem mais do que 7 horas por noite, contra 62% das mulheres sem filhos. O tempo do descanso noturno dos homens não teve alterações, independentemente de morarem ou não com crianças pequenas.
Fonte: Universidade de Southern Georgia
Mães ficam muito mais preocupadas do que os pais quando estão fora de casa
É o que constatou a socióloga israelense Shira Offer. Para isso, ela analisou os diários de 402 mulheres e 291 homens de famílias em que tanto o pai, quanto a mãe trabalhavam fora. Shira registrou durante uma semana suas atividades, pensamentos e emoções. Assim, descobriu que tanto os homens, quanto as mulheres dedicam cerca de 30% de seu tempo de reflexão a questões familiares. No entanto, apenas para as mães esses pensamentos estão associados a estresse e emoções negativas.
Fonte: Revista Crescer