“Minha filha se afogou com uma cauda de sereia”; vÃdeo
16.10.2018 – No último 30 de setembro, uma tarde de domingo, a master coach Bernadeti Ribeiro filmava a filha Sophie, de 7 anos, nadando com uma cauda de sereia. Foi quando o pé da pequena ficou preso ao acessório e ela começou a se afogar. Passado o episódio, que foi registrado em vÃdeo, Bernadeti passou a alertar outros pais: “é o tipo de brinquedo que não vale o risco”.
Bernadeti Ribeiro
Mãe do Lucca (9), da Sophie (7) e do Lorenzo (5)
♥ “Algo que parecia ser diversão quase virou uma tragédia!”
Minha famÃlia e eu estivemos na Flórida (EUA) em julho deste ano. Na viagem, compramos uma cauda de sereia para a Sophie, minha filha de 7 anos. O acessório vem com uma nadadeira interna, na qual a criança coloca o pé dentro.
A nadadeira que causou o episódio. (Foto: Arquivo pessoal/Bernadeti Ribeiro)
Ficamos super felizes com a aquisição, porque o brinquedo é realmente muito atrativo! Mas para a nossa surpresa, algo que parecia ser diversão quase virou uma tragédia!
“A cauda prendeu o pé da Sophie
e ela começou a afundar,
sem conseguir nadar até a borda da piscina”
No dia 30 de setembro, eu filmava a Sophie nadando com a cauda quando percebi que ela começou a se afogar. O brinquedo prendeu o pé dela e, então, ela começou a afundar, sem conseguir nadar até a borda da piscina.
Por sorte, eu estava perto e vi que ela não conseguia se mover e que estava afundando. Foi apavorante! A puxei da piscina na hora e, logo em seguida, ela começou chorar e a dizer que não queria mais a cauda. Definitivamente, esse é o tipo de brinquedo que não vale o risco!
O que diz o Inmetro
Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a cauda de sereia:
♥ Prende as pernas e pés dos usuários, impedindo a flutuação;
♥ compromete o equilÃbrio, dificultando à pessoa ficar em pé;
♥ pode levar ao afogamento de forma silenciosa, mesmo em piscinas rasas e para nadadores profissionais.
O instituto monitorou e fez estudo com produtos. Para discutir o tema, criou uma Comissão Técnica formada pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa); pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); e pela ONG Criança Segura Safe Kids Brasil. Como parte da campanha, foi publicado nas redes sociais o material informativo abaixo.
O Inmetro solicita que eventuais ocorrências de acidentes com a cauda de sereia devem ser relatadas no Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac).