5 perguntas sobre o Teste do Pezinho

06.06.17 – Hoje é o Dia Nacional do Teste do Pezinho! Segundo o Ministério da Saúde esse é um dia para alertar sobre a importância desse exame que, previne e permite com que a criança seja tratada antes que a doença se desenvolva. Confira só 5 perguntas sobre o Teste do Pezinho!

5 perguntas sobre o Teste do Pezinho

1. Quando é feito o exame do pezinho? 

Os bebês são submetidos a uma bateria de exames logo que nascem, com o intuito de identificar quaisquer anormalidades e prevenir uma série de doenças. A triagem neonatal, mais conhecida como teste do pezinho, é um dos exames mais importantes na hora de detectar irregularidades na saúde da criança.

2. Como o exame é feito?

Ele é feito através de algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o teste permite diagnosticar precocemente oito doenças, entre metabólicas, congênitas e infecciosas. A triagem deve ser feita entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê, já que antes disso os resultados podem não ser muito precisos.

3. Quais são as doenças identificadas no teste do pezinho?

Anemia falciforme: doença hereditária que altera a formação da hemoglobina, molécula responsável pelo transporte do oxigênio no sangue.

Deficiência de biotionidase: A falta da vitamina biotina no organismo. Sua deficiência resulta em convulsões, fraqueza muscular, queda de cabelo, surgimento de espinhas, acidez do sangue e baixa imunidade.

Fenilcetonúria: é uma doença genética caracterizada pela incapacidade de metabolizar a enzima fenilalanina-hidroxilase,  responsável pela transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A ausência de tirosina pode acarretar retardo mental.

Galactosemia: é uma doença genética que dificulta a conversão de galactose (açúcar presente no leite) em glicose. O resultado é o acúmulo de galactose no organismo, causando problemas de coagulação, icterícia (pele amarelada), hipoglicemia (baixa da taxa de glicose no sangue), glicosúria (excesso de glicose na urina), acidez do sangue e catarata.

Glicose 6-fosfato desidrogenase: distúrbio metabólico que causa alterações das enzimas fundamentais para proteção das células, especialmente das hemácias. Sem estabilidade, os glóbulos vermelhos podem morrer, causando anemia hemolítica.

Hipotireoidismo congênito: doença que faz com que a glândula tireoide não seja capaz de produzir quantidade adequada de hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais lentos. Uma das principais consequências é a retardação mental.

Hiperplasia congênita da supra-renal: provoca uma deficiência na produção de hormônios pelas glândulas adrenais. Para compensar, a hipófise produz excesso de hormônios que estimulam as adrenais, que aumentam de tamanho e passam a produzir em excesso hormônios que levam à masculinização do corpo da criança. Além disso, pode ocorrer desidratação, perda de sal no organismo e vômitos.

Toxoplasmose: é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que pode causar calcificações cerebrais, malformações, doença sistêmica grave. Tardiamente, pode se expressar causando doenças da retina. (Drauzio Varella)

4. Quanto custa fazer o teste?

Nada. As Unidades de Saúde não podem cobrar nenhum serviço, pois eles já são financiados pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

5. Por que fazer o teste?

Porque essas doenças não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível. (Laboratório Oswaldo Cruz)

Retirado de: Drauzio Varella e Laboratório Oswaldo Cruz

 

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