Amamentação em livre demanda, eu consegui!
11.12.17 – Sempre fui do grupo dessas garotas que sonhavam em ser mãe desde pequenas. Eu brincava de casinha e tinha as bonecas como filhas, amamentava, trocava fraldas e fazia tudo que na cabeça de uma criança era ser Mãe. Com o passar do tempo, eu larguei as bonecas e me apeguei as crianças que eram mais próximas a mim. Amamentação em livre demanda, eu consegui!
Aline de Aguiar
Mãe do Arthur
♥” De todas as experiências da maternidade, amamentar pra mim se tornou a mais especial!”
Amamentação em livre demanda, eu consegui!
Aos 20 anos fui diagnosticada com um micro adenoma, para ser mais clara, “um tumor na hipófise”. Mesmo que os médicos tenham deixado claro que o tratamento era tranquilo por ter sido descoberto cedo, o que mais me preocupava era pensar que ele poderia atrapalhar minha amamentação quando tivesse filhos.
Sete anos depois descobri que estava grávida. Que felicidade, que amor!!!! E ao mesmo tempo que angústia, afinal, amamentar também era meu sonho, tive medo de não conseguir.
Existia a possibilidade de eu precisar tomar medicação após o parto já que eu não podia produzir leite para o adenoma não aumentar de tamanho, isso me deixava angustiada. Até que, no sexto mês minha endocrinologista disse que amamentar era possível sim, pois meu exames estavam dentro dos padrões.
A felicidade foi tanta que foi como se eu tivesse descoberto a gravidez novamente! Eu iria realizar me sonho e isso só aumentava ainda mais a minha ansiedade.
O Arthur veio ao mundo no dia 14/08/2016 e minutos após o seu nascimento estava em meus braços amamentando. Foi um momento inexplicável! Nossa vida foi muito intensa a partir desse momento. Tive seios fartos ao ponto de sujar as camisolas, tive dor no bico porque o Thu era pequeno mais tinha uma fome de leão, mas também teve muito amor, aconchego, emoção, olho no olho. Era a realização de mais um sonho!
Foi no meio de milhões de palpites, diversas opiniões, vários conselhos, idéias, críticas e sugestões que eu decidi ouvir o meu coração. Decidi que seguiria os 6 primeiros meses de vida do Arthur com o aleitamento materno exclusivo. Sim exclusivo! Sem oferecer água, chá, fórmula, sucos, frutas, nada, nadinha somente o tetê da mamãe na famosa LIVRE DEMANDA, quando e onde ele quisesse e no tempo que fosse necessário.
Apesar da luta diária, que se tornou ainda mais intensa com a volta ao trabalho, eu posso dizer que SIM, nós conseguimos!! Como foi gostoso esse nosso tempo! Valeu a pena encurtar os cafés, os almoços e os encontros para correr e oferecer o tetê. Que orgulho de mim como mãe de primeira viagem e que orgulho dele, que se encaixou na rotina doida da mamãe e fez com que tudo fosse como planejamos juntos nas madrugadas acordados.
Mesmo depois de iniciar a introdução alimentar aos 6 meses, continuamos com o tetê somando com as frutas, sucos e sopas. Conseguimos seguir nessa nossa troca de carinhos até o 15º Mês, onde em conjunto (Mamãe, Papai e Arthur) decidimos que iriamos encerrar este momento devido a rotina de trabalho que estava muito intensa e a produção diária já não era mais tão segura.
Posso afirmar que, de todas as experiências da maternidade, amamentar pra mim se tornou a mais especial! Como é incrível ter aquele ser tão indefeso envolvido nos teus braços, dependendo apenas de você pra ter saúde. Como é maravilhoso saciar a fome de um bebê e preencher seu coração ao mesmo tempo. Como é sensacional ter o poder de curar qualquer dor quando o pequeno se aconchega na mãe. Sem dúvidas amamentar é divino!!!
Amamentação em livre demanda, eu consegui!
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