Toda mãe é poderosa

Quando Deus lhe envia filhos, junto com eles, manda uma caixinha contendo vários “super-poderes”: Poder de dormir pouco e parar em pé no dia seguinte; poder de segurar a fome até que seu filho durma e você coma sem que ele esteja puxando seu prato; poder da força onde, mesmo com pulso inflamado, você consegue carregar sua filha (que já pesa quase 12kg!), bolsa, carrinho, sacolas… etc.

Temos, ainda, o poder de tomar aquele mesmo banho, que antes levava 30 minutos, agora, em 5! E assistir o DVD do Patati Patatá 15 vezes no mesmo dia??! Isso sim é o que eu chamo do poder da tolerância! E que mãe nunca se sentiu poderosa diante de filho pra cuidar, uma pia de louças pra lavar, de um fogão pra limpar e de um tanque cheio pra lavar? Para tudo isso eu dou o nome de “poder da mulher-polvo”.

E o poder da paciência?! Ahhh… este confesso ser o mais usado pelos pais. Acredito até que ele venha em maior quantidade dentro da caixinha… rsss. Mas, ultimamente, tenho usado um dos poderes mais prazerosos e divertidos (já que sua filha não veio com a tecla SAP acoplada…rsss) da maternidade. O poder da interpretação!

Cena:

Laura em frente à caminha da Sofia (nossa cachorrinha), me mostra o dedo indicador, aponta para a Sofia e fala: Hmmm, é, au-au, essi ati. Repete a cena por 3x, pois percebe que não estou entendendo (o mais engraçado é que eles se irritam quando você não entende… rsss). Ahhhh… entendi!!! Ontem, após varias investidas não amigáveis contra Sofia, Laura levou uma falsa mordida! Então, eis a tradução: mamãe, se eu for ali na cama da Sofia, ela vai morder meu dedo igual ela fez ontem, né? Sim, Laurinha… ela vai te morder, por isso, não vá lá, tá bom? Vou até a cozinha pegar água e, quando volto, Sofia deitada no chão e Laura sentada na cama da Sofia, batendo as pernas e sorrindo. Em seu rosto estava escrito: Mamãe, eu tenho medo, mas não tenho vergonha… rsss

 

Placa-Patricia

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