Museu Catavento – uma experiência mágica
Marcio Pires
Pai do Benício (5 anos)
♥ “Entrar no Museu Catavento é como vivenciar todo um universo de conhecimento”
16.06.2016 – Lembro-me dos meus remotos 10 anos, quando meu avô me levou, juntamente com meus irmãos, a um passeio fantástico ao Museu de Ciência da Lapa em São Paulo. Inesquecível.
Um dia queria proporcionar o mesmo que o meu avô proporcionou a mim. E pude.
Ano passado.
Museu Catavento – uma experiência mágica
Estavámos hospedados em São Paulo e buscávamos algo diferente e muito interessante a fazer. Na noite anterior busquei no Google “o que se fazer com a família em São Paulo”, apareceram inúmeras sugestões, inclusive o MEMORÁVEL Museu de Ciência da Lapa, aquele mesmo de 30 e tantos anos atrás. Feliz, logo acessei o site da instituição para pegar mais informações, porém, para meu desagrado, o museu passava por obras. #chatiei.
Novamente me debrucei em buscar outras tantas e interessantes opções, tais como, passeios no zoologico Municipal de São Paulo, o Ibirapuera, Jardim Botânico, Museu do Ipiranga, Parque Turma da Mônica, entre outros, quando o google me sugestiona um delicioso passeio a cultura, ciência, vivência e curiosidade, o Museu Catavento.
No dia seguinte, com muitas expectativas, chegamos ao Catavento, um belíssimo prédio do século passado, o antigo Palácio das Indústrias. Ao entrarmos, já no estacionamento, podíamos avistar alguns tanques de guerra, vagões de trens, aviões, turbinas hidrelétricas e outras intervenções criativas e muito, mas muito legais de vivenciar. Digamos que deu um breve gostinho do que estava por vir. E não falo só pela felicidade de meu filho.
Entrar no Museu Catavento é como vivenciar todo um universo de conhecimento, tanto para as crianças, quanto para nós, os adultos. Cada canto, cada espaço é preenchido de vivências e interações que se fazem encher os olhos.
Entramos numa viagem ao infinito universo, com planetas, asteróides, sol, luas, estrelas, onde tudo é tão papável. Continuando, logo entrávamos na atmosfera de nosso planeta Terra, sua geografia, rochas, formações, temperatura, clima. Éramos guiados pelos corredores repletos de objetos, cores e muita informação até chegarmos ao início da vida biológica em nosso planeta, com espécimes de animais diversos, insetos, flora e a cada passo que nos adentrávamos íamos indo mais fundo, conhecendo músculos, órgãos, esqueletos, sentidos, células. Ufa.
Precisávamos dar um tempo, pois quando percebemos já havia se passado um tempo e precisávamos parar para comer.
Refeitos, continuamos o passeio. Agora por outros ares da ciência. Experimentações sensacionais e sensoriais, nos faziam sentir todos como crianças, sem piscar um só momento. Sentávamos num cadeira da girar aqui, escutávamos o vento fazer música acolá. Muitas coisas de nos deixar os cabelos em pé. “ E agora papai, acabou?” Que nada, era apenas o museu em seu primeiro andar.
Subimos embriagados; no segundo andar, os grandes filósofos, físicos, químicos e pensadores de nossa história nos receberam e de uma maneira divertida, nos fizeram parar, pensar, pintar e mais que tudo, observar, como este dia estava sendo tão especial.
Já era quase final da tarde e havia mais um andar a visitar, o subsolo, com as exposições da Evolução do Ser Humano, do Lego, a nave e o submarino, mas infelizmente, não havia mais senha e infelizmente não pudemos visitar esta úlitma parte do museu. Esta senha é diferenciada do restante do museu, pois o número de pessoas é mais restrito e tem horário certo de visitação. Aconselho a certificar-se logo no início do passeio a Estação.
O Museu tinha nos cativado.
Para finalizar o dia, almoçamos mais tardemente ao lado do Museu, no tradicional e recomendado, Mercadão Municipal de São Paulo, com seus deliciosos lanches de mortadela ou pernil, ou os gigantes pastéis ou bolinhos de bacalhau. Escolhemos um restaurante, mas fica a dica de escolher o que melhor lhe agradar. Aproveite para comprar queijos, castanhas ou iguarias também.
As lembranças deste dia foram excepcionais e ficaram guardadas em nossas memórias, tanto que voltamos neste ano, em um grupo maior.
Sabe aquela sensação de poder proporcionar o que meu avô me proporcionou? Então, tenho certeza que plantei isso em meu filho e nas pessoas que pude levar a este incrível passeio.
Dica de Pai Amigo
– Estacionamento: Têm, é pago R$ 10 por 4 horas e R$2 por hora adicional (pagamento em dinheiro ou débito), só não deixe para chegar muito tarde, para evitar filas. Há vantagem de, se for ao Mercadão, poder deixar o carro no Museu e ir a pé, pois os estacionamentos do Mercadão são de pouquíssimas vagas e os externos são caríssimos. Porém fique atento ao horário, pois o estacionamento do Museu fica aberto ATÉ ÁS 18hs.
– Banheiro: Acessível e limpos. Fraldário também, apenas não o vi.
– Dá para ir com criança menor de 3 anos, se ficar cansativo recomendo pausas (existem bancos em todos os lugares) ou o uso de carrinho (a visitação têm de ser confortável para os pequeninos); elas vão se divertir tanto quanto qualquer outra criança, mas da maneira deles (nesta última visita, vi muitas crianças pequenas com esta idade e se divertindo bastante).
– O Benício está com 5 anos, sendo que a primeira visita fizemos no final do ano passado, quando ele ainda estava com 4. Ele se divertiu bastante e quando falamos que voltaríamos ele ficou empolgado. Recomendo que para a idade dele o passeio seja feito no piso térreo e o subsolo (pois o primeiro andar já é mais recomendado para crianças maiores). Voltarei de novo, certeza.
– Lanchonete: Tem lanches, salgados, cafés, água etc. Pode entrar com comida, até recomendo, porém as pausas para comer devem ser feitas fora da área de exposição (existe uma área externa próximo ao borboletário, onde existem mesas, bancos e um gramado delicioso para a hora do lanchinho/almoço).
– INGRESSO: Dias da semana – R$6 inteira e R$3 meia (crianças de 4 a 12 anos) só em DINHEIRO. Aos sábados é GRATUITO. IMPORTANTE: Para as áreas restritas do subsolo as senhas são distribuídas às 9hs (período da manhã) e às 12hs (período da tarde).