Como fazer a higiene bucal do bebê

11.07.2013

 

Desde recém nascido, todo bebê recebe os procedimentos higiênicos diários, como dar o banho, limpar: o rostinho, os olhos, as orelhas, o pescoço, o bumbum, enfim todo o corpinho……..que delícia de bebê cheiroso!!! Limpar a boquinha do bebê é também tão importante quanto todo esse cuidado que se tem com todas as partes do corpo.

Deve-se iniciar os cuidados com a higiene bucal do bebê desde os primeiros dias de vida, antes mesmo de nascer o primeiro dentinho. Por que?

A boca é extremamente importante para o bebê: através dela, ele conhece o mundo. Observe como ele leva tudo à boca – no começo, o seu tato é principalmente bucal. Também sente enorme prazer em usá-la, quando de sua alimentação, no processo de sucção. É preciso estimular também as boas sensações que se percebe no processo de higiene. O bebê vai experimentar, desde os primeiros dias, a sensação de ter sua boca sendo suavemente manipulada pela mamãe ou papai. Além de ser um bom estímulo sensorial, logo ele se habituará com esta ação, garantindo um hábito de saúde bucal por toda a vida. Quando esse hábito não se instala cedo, mais tarde a criança poderá apresentar muita resistência, reclamar e até chorar para escovar os dentes ou limpar sua boquinha.

Além disso, cuidar diariamente da higiene da boca é um dos principais fatores para a saúde bucal e da saúde de todo o organismo. A boca do bebê deve ser limpa para remover os resíduos de resto de leite que ficam estagnados na cavidade bucal.

Como fazer?

É bem simples: no recém nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água filtrada ou fervida envolta no dedo e, com leveza, limpar as gengivas e toda a parte interna da boca, com a finalidade de diminuir a ação e o número de microrganismos.

Com o nascimento dos primeiros dentinhos (por volta dos 6 meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira ou escova infantil sem pasta dental.

Com o nascimento dos primeiros molares de leite (por volta dos 14 meses), a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil com pasta dental com flúor. O uso do fio dental é também muito importante desde que nascem os primeiros dentinhos.

Mas atenção: essa higienização da boca do recém-nascido deve ser feita somente uma vez ao dia, de preferência à noite, para não retirar as imunoglobulinas do leite materno, que previnem as doenças respiratórias.

Cárie de mamadeira

Existe um mal que acomete cerca de 60% das crianças de até três anos de idade e que pode ser evitado com algumas atitudes: a cárie de mamadeira. Ela é provocada, principalmente, pela alimentação noturna da criança (seja o leite materno ou não), seguida do sono sem a devida higienização.

A saliva tem uma ação protetora dos dentes e ajuda a manter a boca limpa, mas, durante o sono, a quantidade de saliva diminui, favorecendo a rápida instalação da cárie. A cárie de mamadeira provoca dor e ataca os dentes da criança em um curto espaço de tempo. Se a mamãe observar manchas brancas opacas nos dentinhos do seu filho, leve imediatamente ao odontopediatra. Essa manchinha é o início da cárie.

Outros fatores que a provocam são o uso excessivo de açúcares na alimentação e o hábito que algumas mães têm de adoçar a chupeta para acalmar o bebê.

Além disso, como a cárie é uma doença infecciosa, evite assoprar a comida da criança, ou beijar sua boca, pois se estiver com cárie, pode contagiar a criança.

A boa higienização oral desde bebê é um bom começo para uma dentição saudável no futuro. Caso a criança se alimente à noite, a mamãe deve tentar fazer uma higienização da boca da criança mesmo que esta esteja dormindo (também sou mãe e sei como, às vezes, é difícil lidarmos com o sono de nossos pequenos… logo, não peço para acordar o bebê para a higienização da boca, mas tentar fazer uma rápida e suave limpeza sem acordá-lo).

Leve a criança ao odontopediatra a cada seis meses, ou conforme orientação do dentista, a partir dos seis meses de vida, para a prevenção de cárie.

 

Você pode gostar de ler: A primeira consulta ao dentista e Pasta COM ou SEM FLÚOR para as crianças?