Furo do brinco da bebê: quando, como, onde
04.11.2013 – Muitas dúvidas surgem quando chega a hora de furarmos a orelhinha da bebê. Para ajudá-las, seguem algumas dicas:
Quando furar as orelhinhas da bebê?
Não existe um consenso dos profissionais sobre uma idade certa para furar as orelhinhas da bebê. Na verdade, a maior atenção dos pais deve ser com a escolha de quem vai realizar o procedimento.
A orelha é uma cartilagem e tem menos enervações que outras partes do corpo, por isso, o procedimento não é tão doloroso quanto se imagina.
Qual o brinco ideal?
Os brincos de ouro maciço e de aço inoxidável esterilizado são os mais indicados por terem menor risco de infecções e por serem hipoalergênicos.
Eles não devem ser grandes, de argola, pontiagudos ou com detalhes que possam enroscar nas roupas do bebê. O ideal é que sejam pequenos, arrendondados e que fiquem colados à orelha, assim não incomodam e não escapam.
A tarraxa deve cobrir toda a parte traseira do brinco e ser arredondada para que o pino do brinco não espete a bebê.
Quem pode fazer o furo na orelha?
Independente da escolha que você fizer, é imprescindÃvel adotar todas as medidas de higiene e segurança antes e depois de realizar o procedimento. Nunca tente furar as orelhas da bebê em casa.
Os hospitais e maternidades não costumam furar as orelhinhas das bebês como faziam antigamente. Desta forma, o ideal é que o procedimento seja realizado por um pediatra, enfermeira ou farmacêutico com experiência.
As farmácias estão autorizadas pela ANVISA a realizar o procedimento desde que o mesmo seja feito com brincos estéreis, vendidos no próprio local e colocados com equipamento apropriado, uma espécie de pistola.
Algumas famÃlias gostam que o furo seja realizado respeitando as recomendações da acupuntura, para isso é preciso procurar um profissional especializado.
Quais os cuidados necessários após furar as orelhinhas?
Para higienizar o local, deve-se lavar as orelhinhas da bebê todos os dias com água e sabonete. Procurar também secar bem a área após o banho para que a pele não fique úmida.
Se não forem observados sinais de inflamação no local, o ideal é manter os brincos utilizados por, pelo menos, seis semanas. Durante este perÃodo, passar álcool à 70% nas orelhinhas e ao redor do brinco. Também é necessário rodar delicadamente os brincos para evitar que estes fiquem aderidos ao lóbulo da orelha.
É fundamental ficar atento aos sinais de inflamação e/ou infecção, como orelhas vermelhas, doloridas e quentes, coceiras e formação de pus. Nesses casos, procurar imediatamente o pediatra para avaliação do quadro.