Tecidos ecológicos para bebês e crianças

05.06.2013 – Em 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental para levar à população informações sobre as responsabilidades de cada um diante da natureza. Mas, em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixo é descartada todos os dias, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais. Além disso, nossa política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca (fonte: Brasil Escola).

Mas o que isso tem a ver com moda infantil?

Gente, a responsabilidade é toda nossa, não é? Trazemos ao mundo nossos pequenos tesouros e precisamos cuidar com respeito não só deles, mas também do lugar onde irão viver.

As nossas escolhas e hábitos estão refletidos no comportamento dos nossos filhos, por isso eu sempre busco as melhores opções e, há um bom tempo, tenho feito pesquisas sobre isso, principalmente sobre o que vestimos.

Não é novidade que muitas grifes estão apostando nos tecidos ecologicamente corretos para o público mirim. Além de preservar o planeta, esse material oferece mais conforto e benefícios e evita qualquer alergia ou irritação, fora o fato de que, apresentando esse tipo de produto desde cedo aos pequenos, já vamos promovendo a mudança de comportamento que nosso planeta precisa.

São muitos tipos de tecidos!!

Dentre as opções ecologicamente corretas, fazem sucesso as camisetas feitas com a fibra do bambu, que além de leveza e versatilidade, têm capacidade termodinâmica, ou seja, a malha dá uma sensação de ficar geladinha no verão e quentinha no inverno.

Estas roupas são específicas para as peles delicadas das crianças, mais sujeitas a alergias e irritações da pele, inclusive as provocadas pelo atrito de certos tipos de tecido.

Algumas empresas estão até fabricando roupas que misturam algodão com garrafas PET, aquela garrafa plástica reciclada, e ajudam a limpar o planeta. Essas ideias têm apelo ecológico e fazem a criançada entrar na onda “verde” de uma maneira confortável e divertida, além de ser ótimo para o ambiente porque reduz os resíduos. É possível também aproveitar as cores já contidas nas fibras sendo dispensável a utilização de corantes, água, energia e produtos químicos.

O algodão biológico ou orgânico, por exemplo, além de conter as propriedades e características do algodão comum é ainda antialergênico e biodegradável (demora cerca de 3 meses para se decompor na natureza).

O cânhamo é uma fibra muito resistente e tem uma durabilidade enorme. É uma fibra bastante porosa e, por isso, seca rapidamente e é muito respirável e fresco. É naturalmente antifúngico e protege dos raios ultravioletas. Com o uso, vai ficando cada vez mais suave e macia.

Existe também no mercado a seda ecológica. No cultivo artesanal, assim como em escala industrial, não há uso de agrotóxicos. Os resíduos são reaproveitados como insumos agrícolas e os casulos como fiação de larguras variadas.

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Está vendo que existem só benefícios? E é nossa obrigação deixar um mundo melhor para nossos pequenos, não é mesmo?

Façamos nossa parte, buscando soluções alternativas para proporcionar um futuro mais sustentável, conscientizando desde cedo sobre os problemas que devem ser enfrentados. Buscar soluções, incentivar as melhores escolhas e melhores hábitos para que o planeta seja um lugar bom para todos.

Podemos fazer isso priorizando sempre as escolhas de produtos verdes. Seja no vestuário, na alimentação ou nos brinquedos!

E, por que não começar essa prática já na escolha dos itens do enxoval dos bebês!?

São muitas opções disponíveis no mercado. E vamos combinar? São lindas demais também!!

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 *Fotos: Site Constance Zahn

 

Você sabia?

A cultura de algodão comum é uma das que utiliza o maior índice de agrotóxico do mundo, provocando a intoxicação e morte de milhares de agricultores, peixes, pássaros, insetos e outros animais, além de poluir o solo, o ar e a água. Por outro lado, o algodão biológico é cultivado em solo livre de pesticidas e herbicidas, usando métodos de agricultura biológica, produzindo assim tecidos saudáveis para os humanos e os outros animais sem comprometer a qualidade da nossa água e ar.

E o cânhamo não requer agrotóxicos para crescer. Abastece o solo com nutrientes e é um bom conversor de CO2 em oxigênio. É necessária uma quantidade muito pequena de terra para cultivar o cânhamo, comparando com a maioria das outras fibras têxteis, e é biodegradável.

No caso do bambu, as vantagens ambientais são evidentes: uma plantação de pinus leva sete anos para produzir 3 mil árvores; já o bambu precisa de três anos para produzir 10 mil árvores no mesmo espaço, ainda dispensa o uso de pesticidas, não causa erosão e só requer água para crescer. Mas os especialistas alertam: nem sempre as roupas feitas de fibras alternativas podem ser consideradas “produtos sustentáveis”. Se o cultivo implicar a derrubada de florestas, envolver mão-de-obra infantil, exploração de trabalhadores rurais ou exigir muito combustível no transporte, os danos ambientais e sociais anulam os benefícios. Por isso, informação é fundamental para quem quer comprar produtos ecológicos (fonte: Brasil Escola).

  E aí Mães Amigas? Vamos plantar a semente para deixar o futuro mais verdinho para nossos pequenos?

XOXO (meu beijo beijo para todas vocês)

 

Placa-colunista-Marina

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