A importância de um pet na vida da criança

Selo Profissional-404.10.16 – Hoje, dia 04 de Outubro, é o dia mundial dos animais! Essa data celebra a importância dos animais não só em nossas vidas como no mundo, além de ressaltar o respeito que devemos ter com cada um deles.

Você sabe qual é a importância do pet na vida da criança? Qual a idade correta para ter um pet? Qual tipo de animal é melhor para seu filho? Conversamos com a Pediatra Paolla L. M. Alberton e a Psicóloga Thais Barros para tirar essas dúvidas.

Dia mundial dos animais, a importância de um Pet

Que as crianças adoram os animais de estimação isso nós já sabemos mas qual é o melhor momento pra comprar ou adotar um pet? Segundo a doutora Paolla Alberton, o momento ideal para a criança ter um pet é 3 anos de idade pois é quando a criança já tem o sistema motor bem desenvolvido e também já compreende melhor a situação e as regras.

Dra. Paolla conta que, cada criança e cada família tem um perfil diferente e isso deve ser levado em consideração na hora de escolher um pet. Para ela, cachorros são uma ótima opção para crianças mais ativas, gatos, por serem mais quietos e não gostarem de ser apertados são recomendados para crianças maiores, que compreendam isso. No caso dos pássaros e peixes há grandes chances da criança perder o interesse pelo animal então, assim como os roedores ela recomenda para crianças mais velhas e adolescentes, no caso dos roedores por serem mais sensíveis e exigirem maior cuidado. importância de um pet

A pediatra conta que felizmente não é comum crianças terem alergia a animais, isso é mais comum a poeira e ácaros, mas é sempre importante observar como a criança fica após o contato com o animal. No caso de doenças alérgicas, já há estudos comprovando que o convívio da criança com animais de estimação pode estimular o organismo a se defender contra as alergias, além de oferecer uma estabilidade emocional e muito amor. A Dra. ressalta que isso também já foi comprovado pelos trabalhos voluntários de donos de pets que visitam hospitais e casas de repouso, a presença dos animais diminui o stress, melhora a imunidade e libera neurotransmissores que dão a sensação de bem estar. No caso de crianças que já tem alergia respiratória elas devem evitar gatos, mas se você já tem, não precisa dar o pet em bora.  Em crianças portadoras de necessidades especiais, o pet aumenta a noção de responsabilidade e a socialização, sendo uma fonte importante de suporte social.

Segundo a Psicóloga Thais Barros, ao comprar ou adotar um pet é muito importante dar a ele os cuidados necessários já que, os pais transmitem essa interação com o animal diretamente para as crianças, seja ela positiva ou negativa. Confira abaixo as perguntas mais relevantes sobre animais de estimação


Pets e seus benefícios

1- Qual o melhor momento para os pais darem um animal de estimação aos filhos?

A interação entre pessoas e animais de estimação deve trazer benefícios para ambos os lados. É inegável que podemos desenvolver afeto, carinho e outros sentimentos positivos por animais. É preciso ensinar que a relação deve ser boa para ambos os lados, ou seja, desenvolver sensibilidade, afetividade, cuidar e receber “demonstrações de carinho”, na forma de entusiasmo, brincadeiras, lambidas, etc. Porém isso também pode ser negativo no caso de maus cuidados do animal, os pais que deixam de dar atenção e não cuidam do pet acabam passando essa relação entre animal e pessoa para o filho. Portanto para a criança, um animal será importante em sua vida se ele for importante para os pais, que devem dedicar tempo e disposição para os cuidados necessários.

2- Como um pet pode ajudar no desenvolvimento da criança?

Além da questão afetiva, um pet em casa pode ser uma boa oportunidade para comportamentos mais saudáveis, como socializar – interagir com o próprio animal, com outros donos de animais e praticar exercícios físicos.

Animais que interagem mais, como cachorros, gatos, pássaros,que são bem tratados e de boa índole, tendem a trazer uma relação mais prazerosa e gratificante, isso também pode ajudar no desenvolvimento de sentimentos de autoestima.

Além disso também há os sentimentos de responsabilidade. Quando se estabelece uma rotina para cuidar do animal (alimentar, limpar o ambiente, passear etc), aprende-se que, nas relações, em diversas situações, devo deixar de lado meu conforto pelo bem estar do outro que está sob minha responsabilidade (no caso o animal). Ou seja, se está frio e o passarinho está num ambiente externo, devo recolhê-lo; se está chovendo e meu cachorro precisa sair para fazer xixi, devo levá-lo.

3- E se o pet morrer, como tratar a perda com a criança? Substituir por outro pet é uma solução?

Quando um animal de estimação morre, os pais devem ser honestos e transparentes. Devem evitar dizer que o animal foi embora, ou dar outras justificativas. Crianças podem manifestar a tristeza pela perda de diferentes maneiras, podem expressar pouco, o que não significa que não estejam sentindo. Ou podem se manifestar de modo mais intenso.

O importante é que a criança seja acolhida e respeitada. Quando questionam o que aconteceu, as crianças esperam por uma resposta, que deve ser simples e sensível. Como os adultos, as crianças precisam processar a morte, e cada um faz isso a sua maneira, muitas vezes, a morte de um pet é o primeiro contato com a perda para elas.

É depois da fase mais difícil da perda, que pode levar dias, semanas ou meses, que chega o momento de começar a pensar em outro animal, conversar sobre isso com a criança, principalmente depois de se entender, também, que cada um é único. A vinda de outro pet não deve mascarar, ou substituir o que morreu.

 

Pediatra Paolla L. M. Alberton  
Psicóloga Thais Barros

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