A dor do crescimento existe?
17.10.17 – Com certeza você já deve ter ouvido falar sobre, mas será que a dor do crescimento existe mesmo?
A dor do crescimento existe?
Popularmente conhecida como ‘dor do crescimento’, a dor nos membros é queixa comum no atendimento ambulatorial pediátrico e ortopédico. Ocorre principalmente entre a faixa etária de 6 a 19 anos e corresponde a 15% das principais dores nas crianças.
O crescimento da criança pode ser influenciado por alguns fatores, como a altura familiar, alimentação, doenças severas e estresse emocional. Nesse perÃodo, além de um pouco desajeitadas, as crianças podem sofrer com alguns efeitos nada confortáveis como: febre, dor de cabeça, dores nos membros inferiores, como a região da panturrilha, atrás dos joelhos e coxas.
“Em 90% dos casos, as dores nos membros não são orgânicas, assim como observado nas cefaleias e dores abdominais recorrentes. Por isso, é preciso ficar atento aos fatores que causam a dor como: estresse, frio, atividade fÃsica excessiva e anormalidades ortopédicas e posturais. O diagnóstico da ‘dor do crescimento’ é efeito em avaliação médica por exclusão de outras doenças. E pode ser prevenida evitando situações de estresse e com o incentivo de práticas fÃsicas de baixa intensidade. Para aliviar a dor, uma vez que ela já se faz presente, é recomendado o uso de analgésicosâ€, explica a médica pediatra Denise Katz (CRM 63548-SP).
Os especialistas associam esses sintomas à dor do crescimento e a definem como uma dor noturna, súbita e não articular, que acorda a criança na idade pré-escolar e escolar e tem duração de 10 a 15 minutos. Seu inicio é comum no fim da tarde e noite, quando a musculatura relaxa. Em algumas situações, a dor é de forte intensidade, limitando a qualidade de vida nos aspectos fÃsicos, emocionais, sociais e escolares.